terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

JOGOS COOPERATIVOS PARA APROXIMAÇÃO

ATIVIDADES

1 – A Galinha Cega
Material: Venda para os olhos.
Disposição: Todos em círculo dando as mãos, menos um, que representará
a galinha cega.
Desenvolvimento: No centro do círculo se colocará um participante vendado: a galinha cega. Depois de dar três voltas sobre si mesma, se dirigirá a qualquer pessoa do círculo e apalpará seu rosto para tentar reconhece-la. Se conseguir, troca de lugar com ela.
Objetivos:
* Percepção tátil;
* Percepção dos outros;
* Vivenciar uma atividade sem utilizar a visão.
SOLER (2003, p. 78)

2 – A Ordem das Idades
Material: Nenhum.
Disposição: Todos em fila.
Desenvolvimento: O compromisso é não falar mentiras durante o jogo e só se podem usar gestos. O objetivo do grupo é ordenar por data de nascimento, da maior para a menor, porém, sem falar. Ganhará o grupo quando estiver todo em ordem. Aí sim, pode se falar.
Objetivos:
* Conhecer o grupo;
* Estimular a cooperação;
* Realizar uma atividade sem falar, aprendendo a observar.
SOLER (2003, p.78)

3 – Espiral
Material: Música tocada num aparelho de cd.
Disposição: Em círculo, todos de mãos dadas.
Desenvolvimento: O facilitador solta sua mão esquerda e começa a caminhar para a esquerda dentro do círculo. Os outros, sempre de mãos dadas, seguem-no, pouco a pouco formando uma espiral humana, que fica cada vez mais apertada. Essa espiral chega a um ponto em que todos estão tão apertados, que não podem continuar mais. Então o facilitador pode dar a volta e dirigir o grupo para fora, terminando no círculo grande original. Durante o jogo o grupo pode cantar ou escutar uma canção, enquanto sente a energia coletiva.
Objetivos:
* Aproximar o grupo;
* Descontrair.
BROWN (1994, p. 71)

4 - Eu Gosto de Você Porque...
Material: Papel e canetas.
Disposição: Todos sentados em um grande círculo.
Desenvolvimento: O Facilitador pedirá a cada um dos participantes que escrevam seus nomes num pedaço de papel, e, à medida que eles dão voltas no círculo, cada um pensa numa coisa que gosta sobre cada pessoa e escreve aquilo no pedaço de papel, embaixo do nome da pessoa. Quando todos terminarem, cada um recebe de volta o seu papel e pode conhecer o que o grupo pensa sobre ele.
Objetivos:
* Estimular a cooperação;
* Conhecer o grupo;
* Propiciar a relação interpessoal.
SOLER (2003, p. 77)

5 – Permita Me Conhecer
Material: Vendas para os olhos.
Disposição: Número par de participantes, formando dois círculos concêntricos (um voltado para o outro). Desenvolvimento: Girar os círculos em direções opostas, e quando o facilitador bater palmas, os círculos devem parar, segurar as mãos da primeira pessoa à sua frente, e ir descobrindo como é esta pessoa. Com o passar do tempo, o facilitador poderá ir ampliando para trios, quartetos, etc.
Objetivos:
* Conhecer o grupo;
* Estimular a cooperação;
* Vivenciar uma atividade sem a visão.
SOLER (2003, p. 79)

6 – Pessoa pra Pessoa
Material: Nenhum
Disposição: Espaço aberto, compatível com o número de participantes e livres de obstáculos.
Desenvolvimento: Inicia-se incentivando as pessoas a caminhar livre e criativamente pelo ambiente (andar com passo de gigante, de formiguinha, andar como se o chão tivesse pegando fogo, com um tique nervoso, etc.). Depois de alguns poucos minutos, fala se em voz bem alta, duas partes do corpo ( mão na testa, dedo no nariz, orelha com orelha, cotovelo na barriga, etc.). A este estímulo, todos deverão formar uma dupla e tocar, um no outro, as partes faladas pelo Focalizador, o mais rápido possível! Por exemplo: - “Mão na testa”. Cada pessoa deverá encontrar um par e tocar sua mão na testa do outro e vice-versa. Quando todos estiverem em duplas tocando as partes faladas, o Focalizador reinicia o processo, propondo a caminhada livre e criativa... Após 2 ou 3 dessas combinações o Focalizador pode dizer em voz alta o nome do jogo: “Pessoa pra pessoa”. Nesse momento, todos – inclusive o Focalizador – devem formar uma nova dupla e abraçar um ao outro, bem agarradinho para garantir o encontro.
Objetivos:
* Despertar a atenção e tempo de reação;
* Diminuir a distância entre as pessoas e promover o com-tato;
* Desfazer preconceitos e incentivar a criatividade;
BROTTO (2001, p.131)

7 – Salve-se Com Um Abraço
Material: Bexigas
Disposição: O facilitador explica que este é um jogo de pega-pega, onde o objetivo é que todos se salvem. O pegador com uma bexiga, tenta tocar o peito de alguém, se conseguir ele passa a bexiga e invertem-se os papéis. Para não serem pegos, os participantes têm que se abraçar aos pares, encostando o peito um no outro, salvando-se mutuamente. Conforme a dinâmica do grupo, pode-se ter mais que um pegador, maior número de bexigas e propor abraços em trios e/ou em grupos maiores.
Objetivos:
* Estimular a cooperação;
* Propiciar a relação interpessoal;
* Permitir uma maior aproximação do grupo.
BROTTO (2003, p. 93)

8 – Confraternização dos Bichinhos
Material: Vendas para os olhos.
Disposição: Todos à vontade, pelo espaço destinado para o grupo.
Desenvolvimento: Formamos uma grande roda e numeramos, de 01 à 04, todos os participantes (a quantidade dos números varia de acordo com o tamanho do grupo). Pedimos a um representante de cada número que escolha uma espécie de BICHINHO para caracterizar o seu respectivogrupo. Por exemplo: O representante do número (1) escolhe ser “carneiro”, o representante do número (2), escolhe ser “gato”, o do número (3), “boi” e o do número (4), “pato”. A partir desse momento,
todos os números (1) serão “carneiros”, os números (2) serão “gatos”, os
números (3) serão “bois” e os números (4), “patos”. O objetivo deste jogo
é conseguir reunir todos os BICHINHOS da mesma espécie (gatos com
gatos, patos com patos, etc.). Todos são BICHINHOS e devem se expressar
de acordo com as características de cada espécie. Após cada “espécie” ter
se manifestado o facilitador pede pra que todos coloquem a venda nos
olhos e partam imitando sua espécie à procura de seus companheiros e ao
se encontrarem abraçam-se até que cada espécie tenha reencontrado
todos os seus membros.
Objetivos:
* Reunir grupos;
* Propiciar a relação interpessoal;
* Permitir uma maior aproximação do grupo.
BROTTO (2003, p.103)


BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: Se o importante é competir, o fundamental é cooperar. 7 ed. Santos: Projeto Cooperação, 2003.
BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: O jogo e o esporte como um
exercício de convivência. 2 ed. Santos: Projeto Cooperação, 2001
BROWN, Guilhermo. Jogos Cooperativos: teoria e prática. Trad. Rui Bender. São Leopoldo, RS: Sinodal, 1994.
SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: 2 ed. Sprint, 2003.

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